Nome
científico: Mansoa alliacea (Lam.) A.H. Gentry
Sinonímias: Bignonia
alliacea Lam., Adenocalymna alliaceu (Lam.) Miers, Adenocalymma pachypus (K.
Schum) Bureau & K.Schum., Anemopaegma pachypus K. Schum., Pseudocalymma
alliaceum (Lam.) Sandwith, Pseudocalymma pachypus (K. Schum.) Sandwith.
Família: Bignoniace
Nomes
populares: cipó-alho, cipó-d'alho
Origem: nativa
em quase todas as regiões tropicais do Brasil.
Descrição
botânica: trepadeira vigorosa de base lenhosa, com forte aroma de
alho. Folhas simples ou compostas bi ou trifolioladas (quando bifolioladas tem
o folíolo terminal transformado em gavinha). Folíolos glabros, coriáceos, de 8
a 16 cm de comprimento. Flores campanuladas, de cor rósea ou purpúrea,
dispostas em pequenos racemos terminais.
Frutos
do tipo silíqua, parecidos com vagens, lenhosos, de 20-30 cm de comprimento,
deiscentes, com várias quinas ou asas.
Parte
da planta para uso: folhas, cascas e raízes.
Constituintes
químicos: estudos com a casca do caule indicaram a presença de
alcalóides totais estáveis. Ácidos do tipo diallil sulfídrico, comparáveis aos
encontrados no alho, foram também isolados desta planta.
Formas
de uso: A maceração alcoólica da casca da raiz e o emplastro das
folhas, aplicados na zona afetada são considerados anti-reumática e
antiartrítica. A infusão de suas folhas é empregada contra febres e resfriados
e, a maceração aquosa das raízes, é usada como tónico reconstituinte). Na
Amazônia ocidental o chá da planta inteira moída é empregado no tratamento de
afecções respiratórias. Nas Guianas o decocto dos ramos e folhas é empregado em
lavagens externas como tratamento caseiro de dores e cansaço muscular.
Indicações: é
indicada como analgésico, antipirético e anti-reumático, tónico reconstituinte
e para afecções respiratórias.
Observações: as
folhas são ocasionalmente empregadas como condimento em substituição ao alho
comum.
Referências bibliográficas
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