FILIPENDULA: herbácea indicada como auxiliar no combate ao ácido úrico, azia e diversas bactérias

Nome científico: Filipendula ulmaria (L.) Maxim.

Sinonímias: Spiraea ulmaria L., Ulmaria palustris, Ulmaria pentapetala.

Família: Rosaceae.  

Nomes populares: ulmária, rainha-dos-prados, ulmeira, erva-ulmeira, barba-de-bode, erva-das-abelhas, grinalda-de-noiva, olmeira, filipendula.

Origem: Europa (Portugal).

Descrição botânica: herbácea perene, peluda e frondosa, com um hábito vertical muito elegante, mede de cinquenta centímetros a um metro e meio é. Tem um rizoma rastejante. Provavelmente foi seu comportamento arrogante que a fez chamá-la de rainha dos prados. O caule é avermelhado, glabro e angular. As flores são múltiplas umbelas falsas ramificadas, muito perfumadas, de cor branca cremosa. As folhas são imparipinnate, verde escuro, glabra em cima, feltrada com branco abaixo.O folheto terminal é palmado, dividido em três ou cinco partes, os folhetos laterais formam dois a cinco pares ao longo do pecíolo .Os frutos são enrolados em uma hélice.

Parte da planta para uso: folhas e flores.

Constituintes químicos: ácido salicílico, espireína, aspiracina, ácido ascórbico, ácido cítrico, anisaldeído, avicularina, benzaldeído, cumarina, espirosídeo, etil-salicicato, flavonóides, gauterina, glicosídeos fenólicos, heliotroaína, hiperosídeo, kaempferol, metil-salicicato, metoxi-salicilaldeído, monotropina, polifenóis, quercetina, rutina, tanino, vanilina. 

Formas de uso:  para fazer uma infusão, colocasse 2 colheres de sopa de erva picada em uma xícara das de chá, colocar água fervente e tampar. Devesse beber logo após que esfriar. 1 vez ao dia. Para fazer a tintura da raiz fresca (1:2), colocasse em álcool a 50% e bebesse 60 a 90 gotas, até 4 vezes por dia. Para a Tintura de raiz seca (1:5), colocasse em álcool a 50% e bebesse de 90 a 120 gotas, até 4 vezes por dia. Usasse ainda a Infusão das flores secas e a Infusão das folhas.

Indicações: ácido úrico, azia, combate as bactérias (Bacillus subtilis, Corynebacterium diphtheriae, Diplococcus pneumoniae, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Staphyllococus aureus, S. Hemolyticus, Streptococus hemolyticus, S. Pyogenes, Shigella dysentericae, Shigella flexneri), diarréia, gastrites, dores (bexiga, cabeça, rins, estomago), febre, fibromialgia, gripe, hiperacidez estomacal, intestinos, náusea, osteoatrite, pulmão, reumatismo, úlceras pépticas, vômito. E na prevenção de difteria, disenteria e pneumonia.

Observações:  Não deve ser dado a pessoas que são hipersensíveis à aspirina porque pode causar reações alérgicas em pessoas sensíveis a salicicatos.

Referências bibliográficas

G, Dirsch VM, Saukel J, Kopp B. Ethnopharmacological in vitro studies on Austria's folk medicine - An unexplored lore in vitro anti-inflammatory activities of 71 Austrian traditional herbal drugs. J Ethnopharmacol.2013 Jun13. doi:pii: S0378-8741(13) 00410-8.10.1016/j.jep.2013.06.007 [PubMed PMID23770053http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23770053

Gleason, H. A. & A.J. Cronquist. 1991. Man. Vasc. Pl. N.E. U.S. (ed. 2) i–910. New York Botanical Garden, Bronx.

Scoggan, H. J. 1978. Dicotyledoneae (Saururaceae to Violaceae). 3: 547–1115. In Fl. Canada. National Museums of Canada, Ottawa.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem