Nome
científico: Mammea americana L.
Sinonímias: Potamocharis
mamei Rottb.
Família: Guttiferae
(Clusiaceae)
Nomes
populares: abricó-do-pará, abricó, abricoteiro,
abricó-de-são-domingos, abricó-selvagem, abricote.
Origem: nativa
da região Amazônica.
Descrição
botânica: árvore de 8-15 m de altura, lactescente, nativa, Folhas
simples, rigidamente coriáceas, glabras, de 9-15 cm de comprimento. Flores
andróginas e femininas, solitárias ou em pequenos fascículos de 2-3,
caulinares, com pétalas brancas e numerosos estames amarelos. Frutos bacáceos,
de 15-25 cm de diâmetro e de 1-3 kg, com polpa comestível.
Parte
da planta para uso: folhas, casca, goma-resina, sementes, flores
e frutos.
Constituintes
químicos: Nos estudos fitoquímicos mostrou-se que suas sementes
contêm várias cumarinas, como a mameína, todas de estrutura complicada e com
propriedades inseticidas.
Formas
de uso: A casca do tronco e frutos junto com as sementes são
empregadas para o combate de parasitos internos e externos, para aliviar as
dores provenientes da picada de insetos e para o tratamento de várias afecções
da pele . A goma-resina da casca é anti-parasítica. A resina, bem como suas
raízes e folhas são inseticidas, atuando principalmente contra o bicho-de-pé.
As sementes são consideradas anti-helmínticas e o látex é empregado contra
picada de insetos. O decocto da casca é considerado resolutivo e vulnerário, enquanto
a água destilada de suas flores é estimulante e aperitiva (facilita a digestão)
. A infusão das folhas e sementes é também empregada como inseticida corporal
para eliminação de carrapatos e outros ectoparasitas em animais domésticos.
Indicações: é
empregada como anti-helmíntica, no tratamento de diversas afecções
parasitárias, dermatoses diversas e mordedura de insetos. Avitaminose Q,
digestivo, febre, ferida, inseticida (bicho-do-pé, pulgões), limpeza do sangue,
malária e reumatismo.
Observações: Os
frutos são reputados como saborosos, sendo consumidos ‘in natura’ ou cozidos,
assim como em xaropes, compotas e licores. Já a casca e as sementes são
adstringentes e devem ser cuidadosamente removidas antes do consumo. Das flores
produz-se um destilado licoroso e aromático, conhecido como Eau Créole.
Referências
bibliográficas
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