Dioscoreaceae
japonesa
A
dioscina é um glicosídeo espirostanil, é extraído da Dioscorea nipponica
Thunb. , entre outras plantas. Tem efeitos terapêuticos na redução de
lipídios no sangue e proteção do fígado, bem como antivírus, anti-inflamatório,
e efeitos antitumorais. Pode ser usado por via oral para tratar dores nas
articulações, artrite, malária e bronquite crônica. Além disso, é usado
externamente para tratar feridas. A dioscina é um predecessor importante para a
síntese de hormônios esteroides. Na China, os comprimidos de dioscina já foram
usados para tratar a hiperlipidemia na prática clínica.
Dioscina
Cientistas
japoneses é que primeiro relataram e analisaram a estrutura da dioscina isolada
das saponinas da Dioscoreaceae japonesa. No entanto, as atividades
biológicas da dioscina não atraíram o interesse dos cientistas até o final dos
anos 1990 e início deste século. Acredita-se agora que a dioscina pode ter
efeitos terapêuticos. efeitos na redução de lipídios no sangue e proteção do
fígado, bem como antivírus, anti-inflamatório, e efeitos antitumorais. Na
China, os comprimidos de dioscina têm sido usados para tratar hiperlipidemia na
prática clínica. No entanto, nenhuma droga correspondente está disponível no
mercado de outros países. Além disso, a dioscina também é um importante
predecessor para sintetizar hormônios esteroides da Dioscorea nipponica
Makino, que é usada para extrair dioscina. Estudos mostraram que
preparações compostas contendo dioscina podem aumentar a fluxo sanguíneo, reduzir
o consumo de oxigênio pelo miocárdio e proteger de lesão de reperfusão, o que é
benéfico para aliviar a isquemia e angina. Além disso, a dioscina pode regular
o metabolismo lipídico e melhorar a hemodinâmica. Ela também pode prevenir a
aterosclerose, reduzindo colesterol total sérico, triglicerídeos, lipoproteína
de baixa densidade e lipoproteína, reduzindo a viscosidade total do sangue e a
viscosidade do plasma em altas e baixas taxas de cisalhamento, e aliviando a
infiltração lipídica da parede arterial e a formação de placas. Além disso, a
dioscina pode reduzir a deposição de gordura no fígado, que pode estar
relacionada por promover o metabolismo da secreção de colesterol.
Dioscina
Também foi relatado que a dioscina pode induzir a apoptose de uma variedade de células tumorais, incluindo células de câncer gástrico, células de câncer de mama, células de câncer de pulmão, carcinoma de células escamosas e células de câncer cervical. Os mecanismos estão relacionados por reduzir o estresse oxidativo e inibir algumas vias de sinalização de sobrevivência celular. A dioscina pode induzir enzimas antioxidantes, diminuir os lipídios no sangue, melhorar a resistência à insulina, inibir a resposta inflamatória, reduzir os danos da hepatite alcoólica, e diminuir a lesão hepática induzida pelo paracetamol esses efeitos podem estar relacionado à diosgenina hidrolisada. Além disso, os efeitos anti-inflamatório da dioscina na artrite e bronquite crônica também são amplamente relatados. Além disso, descobriu-se que a dioscina tem efeitos antitússicos e antiasmáticos e é usada para tratar a bronquite crônica, e esses efeitos estão relacionados aos seus ingredientes ativos, incluindo saponina total, saponina solúvel em água, bem como saponina esteróide em alta dose. Estudos recentes também mostraram que a dioscina pode aliviar o dano de isquemia-reperfusão inibindo a resposta inflamatória, suprimindo a quimiotaxia e reduzindo o recrutamento de células inflamatórias.
A dioscina pode ser encontrada nas seguintes espécies:
REINO |
FAMILIA |
ESPÉCIES |
Plantae |
Alliaceae |
Allium ampeloprasum |
Plantae |
Asparagaceae |
Asparagus cochinchinensis |
Plantae |
Asparagaceae |
Asparagus officinalis |
Plantae |
Convallariaceae |
Polygonatum zanlanscianense |
Plantae |
Costaceae |
Costus afer |
Plantae |
Costaceae |
Costus spp. |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea althaeoides |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea batatas |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea bulbifera var.sativa |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea cayenensis |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea collettii |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea draco |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea futschauensis |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea gracillima |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea hypoglauca |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea japonica |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea nipponica |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea panthaica |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea parviflora |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea pseudojaponica |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea spongiosa |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea spp. |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea tokoro Makino. |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea villosa |
Plantae |
Dioscoreaceae |
Dioscorea zingiberensis |
Plantae |
Fabaceae |
Trigonella spp. |
Plantae |
Menispermaceae |
Stephania cepharantha |
Plantae |
Poaceae |
Phragmites communis |
Plantae |
Ruscaceae |
Smilacina atropurpurea |
Plantae |
Smilacaceae |
Smilax china |
Plantae |
Solanaceae |
Solanum melongena |
Plantae |
Solanaceae |
Solanum sodomaeum |
Plantae |
Trilliaceae |
Paris polyphylla |
Plantae |
Trilliaceae |
Paris spp. |
Plantae |
Trilliaceae |
Trillium erectum |
Plantae |
Trilliaceae |
Trillium spp. |
Plantae |
Zygophyllaceae |
Tribulus terrestris |
Referências
Bibliográficas
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