BREVISCAPINE: composto extraído da erva chinesa Erigeron breviscapus com potencial para tratamento nos casos de acidente vascular cerebral, isquemia cerebral e demência vascular

 

Erigeron breviscapus

A breviscapine é um composto extraído da erva chinesa Erigeron breviscapus, também conhecida como "dengzhanhua”. Tem sido usado na medicina tradicional chinesa há séculos para tratar várias doenças, principalmente aquelas relacionadas à saúde cardiovascular e à circulação cerebral. 

Breviscapine

Nomenclatura química: 7-(β-D-Glupiranuronosiloxi) -5,6-di-hidroxi-2-(4-hidroxifenil) -4H-1-benzopiran-4-um

Fórmula molecular: C21H18O12

 

Breviscapine

As pesquisas sobre a composição química da Erigeron breviscapus começaram no final década de 1970. Desde 1979, a breviscapine tem sido transformada em injeções e comprimidos usados em clínicas, mas a pesquisa adicional sobre efeitos farmacológicos e desenvolvimento em larga escala de breviscapine começou no final de 1980. Estudos posteriores descobriram que este composto tem uma boa atividade farmacológica no tratamento de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Tem sido extensivamente estudada por suas potenciais aplicações terapêuticas, particularmente no campo das doenças cardiovasculares, por ter mostrado efeitos promissores na dilatação dos vasos sanguíneos, melhorando a microcirculação, reduzindo a agregação plaquetária e protegendo contra lesões isquêmicas. A breviscapina foi explorada como um tratamento potencial para condições como acidente vascular cerebral, isquemia cerebral e demência vascular. Além do sistema cardiovascular, a breviscapina também desempenha um papel crítico na dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais. Pode reduzir a resistência vascular cerebral e tem um efeito protetor no cérebro com lesão de reperfusão de isquemia. Suas propriedades vasodilatadoras e neuroprotetoras podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo e proteger as células cerebrais de danos. Estudos recentes investigaram ainda o uso de breviscapina em condições como angina pectoris, isquemia miocárdica e hipertensão. Pode ajudar a dilatar as artérias coronárias, melhorar o suprimento sanguíneo do miocárdio e reduzir a lesão isquêmica cardíaca. Também foi estudada por seus benefícios potenciais em condições relacionadas aos olhos, como retinopatia diabética, oclusão da veia retiniana e glaucoma. Seus efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios podem ajudar a proteger as células da retina e melhorar a circulação sanguínea ocular. Usada clinicamente para o tratamento de doença cerebrovascular isquêmica, como trombose. A breviscapina tem menos reações adversas, que ocasionalmente podem causar febre alta, calafrios e outras reações à infusão. Pacientes individuais podem ter erupção cutânea, boca seca, fadiga e outros sintomas, desaparecendo após a retirada da medicação.

Referências Bibliográficas

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Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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