Nome
científico: Cajanus cajan (L.) Millsp.
Sinonímias: Cytisus
cajan L., Cajan cajan (L.) Huth, Cajan inodorum Medik., Cajanum thora Raf.,
Cajanus bicolor DC., Cajanus cajan (L.) Druce, Cajanus cajan (L.) Merr.,
Cajanus cajan var. bicolor (DC.) Purseglove, Cajanus cajan var. flavus (DC.)
Purseglove, Cajanus flavus DC., Cajanus indicus Spreng., Cajanus indicus Spreng.,
Cajanus indicus var. flavus (DC.) Kuntze, Cajanus indicus var. maculatus
Kuntze, Cajanus luteus Bello, Cajanus obcordifolia Singh, Cajanus pseudocajan
(Jacq.) Schinz & Guillaumin, Cajanus striatus Bojer, Cytisus guineensis
Schumach. & Thonn., Cytisus pseudocajan Jacq.
Família: Legurainosae-Papilionoideae
(Faba-ceae)
Nomes
populares: guandu, andu, cuandu, ervilha-de-angola,
ervilha-de-sete-anos, ervilha-do-congo, feijão-andu, feijão-de-árvore,
feijão-guandu, guandeiro.
Origem: originário
da Índia
Descrição
botânica: arbusto ereto, ramificado, pubescente, de 80-130 cm de
altura. Folhas compostas trifolioladas, com folíolos pubescentes em ambas as
faces, de 4-7 cm de comprimento. Flores amarelas, reunidas em pequenos racemos
axilares. Os frutos são vagens indeiscentes, cilíndricas, com 3-7 sementes.
Parte
da planta para uso: folhas e flores
Constituintes
químicos: São encontrados na sua composição como elementos
ativos ureases, citisina, carboidratos, proteínas, sais minerais e vitaminas. Seus
grãos contêm proteínas, lipídios e carboidratos. As vagens contêm fitoesteróis,
flavonas, antraquinonas e triterpenos.
Formas
de uso: na região norte do país, é utilizada na forma de chás
contra hemorragias, em gargarejos contra inflamações da garganta, tosse e
bronquite. Em outras regiões são empregadas contra febres, tosses, úlceras,
dores diversas e inflamações.
Indicações: é indicado
como diurético, adstringente, anti-desintérico, febrífugo, laxativo,
anti-hemorrágico, vulnerário e antiblenorrágico.
Observações: Nativos
da Guiana Francesa utilizam as vagens contra infecções pulmonares e a infusão
dos grãos (sementes) como diurética
Referências
bibliográficas
Bhanumati,
S. et al. 1979. A new isoflavone glucoside from Cajanus cajan.
Phytochemistry 18:365-366.
Lorenzi,
H. & Matos, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil:
nativas e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum.
Grenand,
P., Moretti, C. & Jacquemin, H. 1987. Pharmacopees traditionnels en Guyane:
Creoles, Palikur, Wayãpi. Editorial 1- ORSTROM, Coll. Mem No. 108. Paris.
Sharma,
D.P. & Streibl, M. 1977. Phytosterols, triterpenoids and
other lipidic constituents from Cajanus cajan (L.) Millsp. Leaves. Collection
of Czechoslovak Chemical Comuncations 42 (8): 2448 - 2451.
Taylor,
L.
1969. Guandu (Cajanus cajan Technical Report). Raintree Nutrition, Inc.
Database on the Internet.
Vieira. L.S. 1992. Fitoterapia da Amazônia - Manual de Plantas Medicinais. Ed. Agr. Ceres. São Paulo. 347 pp.