Nome
científico: Nelumbo nucifera
Sinonímias:
Nelumbium
album Bercht. & J.Presl ,Nelumbium asiaticum Rich. ,Nelumbium
caspicum Fisch. ,Nelumbium caspicum Fisch. ex DC. ,Nelumbium
caspium Eichw. ,Nelumbium discolor Steud. ,Nelumbium indicum Poir.
,Nelumbium javanicum Poir. ,Nelumbium marginatum Steud. ,Nelumbium
nelumbo (L.) Druce ,Nelumbium nuciferum Gaertn. ,Nelumbium
rheedii C.Presl ,Nelumbium speciosum Willd. ,Nelumbium tamara Sweet
,Nelumbium transversum C.Presl ,Nelumbium turbinatum Blanco ,Nelumbium
venosum C.Presl ,Nelumbo caspica (DC.) Schipcz. ,Nelumbo
caspica Eichw. ,Nelumbo caspica Fisch. ,Nelumbo indica Pers. ,Nelumbo
komarovii Grossh. ,Nelumbo nelumbo (L.) Druce ,Nelumbo nelumbo H.Karst.
,Nelumbo nucifera var. macrorhizomata Nakai ,Nelumbo
speciosa G.Lawson ,Nelumbo speciosa Willd. ,Nelumbo speciosa var. alba F.M.Bailey
,Nymphaea nelumbo L. ,Tamara alba Roxb.
Família: Nelumbonaceae.
Nomes
populares: lótus, flor-de-lótus, loto-índico e lótus-índico.
Origem:
Ásia, Oceania.
Descrição botânica: suas folhas têm aproximadamente de 20–90 cm de diâmetro e existem em duas variedades: aérea e flutuante. Ao contrário das folhas aéreas, que são em forma de taça e medem 24-30 cm de diâmetro, as folhas flutuantes são planas e medem de 23 a 30 cm de diâmetro. Estas folhas são pecioladas e orbiculares e tem pequenos pontos marrons, os pecíolos das folhas aéreas, são eretos, lisos, esverdeados ou marrom-esverdeados, e às vezes áspero. Possui flores solitárias, ovoides, lisas e bissexuais que variam em cores do branco ao tom rosado. O arranjo floral é polissimétrico, com alguns órgãos emergindo espiraladas (pétalas) e outras em espirais paralelas (estames e carpelos). Suas raízes tuberculosas apresentam coloração branco-amarelada a marrom-amarelada. A parte interna das raízes contém vários bolsões de ar. As frutas são duras, marrom, com uma semente, agregada, ovoide, redonda ou oblonga. As sementes desta planta vivem mais do que as sementes de qualquer outra espécie de planta com flor, apesar de sua dormência extraordinária.
Parte
da planta para uso: folhas, rizomas, sementes, estames,
caule e flores.
Constituintes
químicos: A análise fitoquímica da planta revelou a presença de
uma gama de fitoquímicos como alcaloides, flavonoides, glicosídeos,
triterpenóides, vitaminas e minerais.. Na sua composição química os receptáculos
de lótus contêm procianidinas como seu principal ingrediente ativo. Dezenove constituintes químicos isolados de
suas sementes compreendendo principalmente sesquiterpenos oxigenados. Os
constituintes ativos utilizados medicinalmente são o 1,8-cineol, α-terpeneol, α-asarona,
borneol e γ- gurjuneno.
Formas
de uso: O chá das folhas de lótus, chamado yeonnip-cha (연잎차) em coreano, é uma bebida
feita de folhas jovens de lótus. As folhas geralmente são tratadas termicamente
(cozidas a vapor ou assadas) antes de serem secas. Às vezes, folhas frescas
também são infundidas como chá. Normalmente, seis a doze gramas de folhas secas
ou quinze a vinte gramas de folhas frescas são cozidas em fogo brando em
seiscentos milímetros de água para produzir duas a três xícaras de chá.
Indicações: afecções
respiratórias, estomacais, intestinais, uterinas, alívio da menopausa O extrato
da semente contém ingredientes que podem ajudar a aliviar os sintomas de envelhecimento
da pele deixando-a mais jovem. Possui ainda Atividade antidiabética, anticancerígena,
antidiarreica, anti-inflamatória, antiobesidade, diurética, hepatoprotetora, antimicrobiana
e antipirética.
Observações: Sua
simbologia é uma de suas virtudes mais apreciadas: é associada à pureza
espiritual e ao renascimento.
Referências
bibliográficas
Arjun,
P., Saranya Sivan, P.S., Mohana Priya, S., Krishnamoorthy, M. and
Balasubramanian, K. 2012. Phytochemical analysis and anticancer
activity of Nelumbo nucifera extracts. Journal of Scientific and Industrial
Research 1(2):81– 85.
Basile,
A., Giordano, S., López- Sáez, J.A. and Cobianchi, R.C.
1999. Antibacterial activity of pure flavonoids isolated from mosses. Phytochemistry
52(8):1479– 1482.
Chen,
S., Zhang, H., Liu, Y., Fang, J. and Li, S. 2013. Determination
of lotus leaf alkaloids by solid phase extraction combined with high
performance liquid chromatography with diode array and tandem mass spectrometry
detection. Analytical Letters 46(18):2846– 2859.
Gallo, M.B. and Sarachine, M.J. 2009. Biological activities of lupeol. International Journal of Biomedical and Pharmaceutical Sciences 3(1):46– 66.