Nome
científico: Sida rhombifolia L.
Sinonímias: Malva
rhombifolia (L.) Krause, Sida adusta Marais, Sida compressa Wall., Sida
pringlei Gand., Sida scoparia Vell., Sida hondensis Kunth, Sida carpinifolia Bourg.
Ex Griseb. Non L., Sida retusa L., Sida ruderata Macfad., Sida unicornis Marais.
Família: Malvaceae.
Nomes
populares: guanxuma, malva, relógio, vassoura-do-campo,
vassoura-relógio, mata-pasto, vassourinha.
Origem: nativa
do Continente Americano e amplamente encontrada em todo o território
brasileiro.
Descrição
botânica: planta herbácea ou subarbustiva, anual ou perene, ereta,
fibrosa, pouco ramificada, de 30 a 80 cm de altura, folhas simples, pecioladas,
membranáceas, medindo de 1 a 3 cm de comprimento. Flores amarelas, solitárias
ou em pequenos grupos, axilares, que se abrem somente pela manhã. Multiplica-se
apenas por sementes.
Parte
da planta para uso: folhas, raízes.
Constituintes
químicos: Na sua composição química tem sido relatada a presença de três tipos
de alcaloides, que também são encontrados em outras espécies do gênero,
especialmente cryptolepina e vascina, além de efedrina nas raízes, enquanto na
parte aérea estão presentes oito tipos de esteroides, saponinas e mucilagem,
como componente mais abundante.
Formas
de uso: Suas folhas, muito valorizadas devido à sua mucilagem e
gosto agradável, são utilizadas na forma de chá contra diarreia. Suas folhas
são emolientes, as quais são mastigadas e aplicadas topicamente como solução de
urgência no campo, para aliviar dores ocasionadas por picadas de insetos; a
mucilagem de suas folhas em suspensão na água é indicada para fortalecer o
crescimento dos cabelos. A infusão de suas raízes é utilizada na índia no
tratamento do reumatismo.
Indicações: emoliente,
tônica, estomáquica, febrífuga, calmante e anti-hemorroida.
Observações: planta infestante
em pastagens, lavouras de soja, pomares culturas anuais e áreas desocupadas. É
altamente competitiva, pois suas raízes são profundas.
Referências
bibliográficas
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