Nome
científico: Hibiscus sabdariffa L.
Sinonímias: Abelmoschus
cruentus Bertol., Hibiscus fraternus L., Sabdariffa rubra Kostel.
Família: Malvaceae
Nomes
populares: vinagreira, rosela, caruru-azedo, azedinha,
caruru-da-guiné, azeda-da-guiné, quiabo-azedo. quiabo-róseo, quiabo-roxo,
rosela, rosélia, groselha, quiabo-de-angola, groselheira.
Origem: Sudeste
da Ásia, Índia e seus vizinhos a leste e ao sul do Himalaia.
Descrição
botânica: subarbusto anual ou bianual, ereto, ramificado, de caule
arroxeado, de 80-140 cm de altura, nativo da África. Folhas alternas,
verde-arroxeadas, longo-pecioladas, inteiras na base da planta e 3 ou 4 lobadas
no ápice, com margens denteadas, de 5-12 cm de comprimento. Flores solitárias,
axilares, de corola amarela. Os frutos são cápsulas revestidas por pelos
híspidos.
Parte
da planta para uso: Flores, folhas, sementes e raízes.
Constituintes
químicos: antocianidinas (hibiscina, cianidina, crisantenina e
delfinidina), flavonóides (hibiscina, gossipetina, hibiscetina e sabdaretina),
ácido protocatechuico (é um ácido fenólico), polissacarídeos mucilaginosos,
ácidos orgânicos (ácido hibístico e cítrico), vitamina C, pectina, fitosteróis
(b-sitosterol, campesterol, ergosterol, estigmasterol), ferro e zinco, além de
cálcio, carotenos e vitamina C. ácido tartárico e saponinas.
Formas
de uso: É recomendado o
seu chá por infusão, preparado pela adição de 1 xícara (chá) de água fervente
sobre uma colher (sopa) de cálices e brácteas de suas flores, na dose de 1
xícara (chá) uma a três vezes ao dia, para problemas digestivo-estomacais, como
refrescante intestinal, diurético e como protetor das mucosas (bucal, bronquial
e pulmonar).
Indicações: possui
propriedades hipotensores arteriais, antitumoral, antioxidante, anti-inflamatória,
emoliente, estomáquica, antiescorbútico, diurética e febrífuga.
Observações: A
planta e seus produtos são contraindicados para pessoas portadoras de doenças
cardíacas, o efeito diurético da planta aumenta a excreção de eletrólitos,
especialmente o potássio.
Referências
bibliográficas
Albuquerque, J.M., de. 1989. Plantas Medicinais de Uso Popular. ABÉAS, Brasília. 100 pp.
HORTO DIDÁTICO UFSC: <https://hortodidatico.ufsc.br/ > Acesso em 10/07/2022
Lorenzi,
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exóticas. 2.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008.
Mors,
W.B.; C.T. Rizzini & N.A. Pereira. 2000. Medicinal Plants of
Brazil. Reference Publications, Inc. Algonac, Michigan.
Panizza, S. 1998. Plantas que curam (Cheiro de Mato) – 3ª edição. IBRASA, São Paulo.